sábado, 3 de maio de 2008

Problemas com as DROGAS











Tenha
em
mente que
todas
as drogas
são
prejudiciais!!!

Problemática da droga

Drogas

Presentemente, a problemática da droga faz parte do nosso dia a dia.
Considera-se importante que os jovens tenham conhecimentos que lhes permitam compreender esta tão complexa problemática, de forma a facilitar a criação de mecanismos de defesa nas situações de risco de consumo.

A curiosidade, a pressão do grupo e o gosto pelo risco são as principais causas que levam os jovens a experimentar a droga. A fuga a determinados problemas afectivos, de ordem pessoal ou familiar é uma razão comum, tanto nos jovens como nos adultos.

O percurso do consumo de droga está intimamente ligado à dependência que esta cria no consumidor.
O consumidor sente um intenso desejo de se drogar (dependência psicológica). O organismo fica dependente da droga e a falta desta provoca um grande mal estar físico (dependência física). Para conseguir o efeito desejado, o consumidor tem necessidade de ir aumentando a quantidade de droga.


A droga provoca alterações ao nível do sistema nervoso central podendo modificar o modo de pensar, de sentir e de agir.


Os efeitos da droga variam conforme o tipo de substâncias, o estado físico e psicológico do consumidor e o contexto em que se ocasiona o consumo (ver detalhes em Drogas).

A droga vai dominando e empobrecendo a vida. Diariamente, o toxicodependente pode viver situações de risco de vida, ora por excessos de consumo (overdose), ora por ter determinados comportamentos (utilização de seringas infectadas e/ou relações sexuais sem protecção), os quais

podem originar doenças incuráveis.

A relação com a droga pode levar a problemas com a justiça, devido a assaltos e outro tipo de roubos. E isto acontece, devido aos preços que a economia da droga a nível mundial estabelece, porque à custa da dependência de uns, enriquecem outros.













Toxicodependências : aspectos


As toxicodependências podem ser de duas naturezas, a mais vulgar e menos destrutiva é a dependência psicológica, ligada fundamentalmente aos mecanismos de reforço positivo, e que é um atributo do uso abusivo de todas as substâncias, consistindo na sensação experimentada pelo consumidor de que necessita da substância para atingir um melhor nível de actividade ou uma sensação de bem estar superior, recorrendo por isso de forma quase sistemática ao seu consumo. A sua determinação é bastante subjectiva, e é um conceito posterior ao de dependência física, necessário para explicar alguns comportamentos quase compulsivos, não só no domínio das drogas.

A mais visível em termos sociais, e a que causa maiores danos, é a dependência física, ligada fundamentalmente aos mecanismo de reforço negativo que existe quando o organismo se adaptou fisiologicamente ao consumo habitual da substância, verificando-se com a interrupção ou diminuição acentuada do consumo os sintomas característicos do síndroma de abstinência específicos da substância em causa.




De uma forma geral, no percurso dos toxicodependentes, podemos destinguir três etapas: a

A primeira fase é vulgarmente designada por lua de mel, é caracterizada pela percepção dos efeitos positivos das drogas e pela ausência quase total de efeitos negativos. Nesta fase funciona fundamentalmente o mecanismo de reforço positivo, os consumos são ocasionais ou pouco regulares pelo que os efeitos negativos ou estão ausentes ou não são muito significativos. Como já disse a grande maioria dos consumidores de drogas está nesta fase, que apesar da existência do reforço positivo na maioria dos casos não se verifica qualquer dependência, nem psicológica nem física, e nada prova que evoluam necessariamente para outras fases, isto é especialmente verdade no caso dos produtos da cannabis.

A segunda fase, pode já estar associada à dependência psicológica e se bem que os mecanismos de reforço positivos sejam predominantes, e quase exclusivos no caso da dependência psicológica da cannabis, nas outras drogas como o álcool e a heroina, começam já a ser importantes os mecanismos de reforço negativo, os consumos além de proporcionarem ainda algum prazer, começam a ser também uma necessidade para mitigar o sofrimento, tornando-se cada vez mais regular e imperioso o uso das substâncias para contrariar os seus efeitos negativos.

Na terceira fase, fundamentalmente associada à dependência física, os mecanismos de reforço positivo são quase anulados, existindo uma predominância quase total dos mecanismos de reforço negativo. A transição para esta fase é muito reduzida ou mesmo inexistente no caso dos consumidores de cannabis, mas muito mais frequente nos heroinomanos e nos alcoólicos, por via da severidade dos sintomas de abstinência que estas substâncias produzem. Nesta fase os consumidores, que atingem uma visibilidade social muito grande pelo seu aspecto e comportamentos assumidos, observada especialmente em alguns heroinomanos pelo seu recurso a criminalidade aquisitiva, buscam essencialmente o restabelecimento da sua normalidade, a angustia provocada pela abstinência exige ser mitigada de imediato. Está instalado o circulo da dependência característico dos sistemas que reagem de forma compulsiva aos efeitos negativos, que curiosamente também transformam as teses proibicionistas numa dependência.




Em relação ainda a esta divisão por fases, de um modo geral pode-se considerar que para as substâncias com menor potencial para produzir efeitos negativos severos na abstinência, como por exemplo a cannabis, apresentam uma distribuição dos seus consumidores pelas diversas fases que assume este aspecto visual.




Do mesmo modo, e também de forma geral, a distribuição da população consumidora de substâncias com maior potencial toxicomanogénico pelas diversas fases nas ser visualizada com recurso ao seguinte diagrama:


















fonte :http://oficina.cienciaviva.pt/~pw020/g/page_inici.htm

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